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Posts Tagged ‘corrupção’

Weslian Roriz – “Melhores Momentos”

30 de setembro de 2010 Deixe um comentário

“Eu gostaria de dar uma resposta para o senhor muito franca, eu gostaria que o senhor repetisse pra mim, qual foi mesmo a pergunta que o senhor fez sobre…”

kkkkkkkkkkkk

Ela tem uma didática maravilhosa.

hehehehehhehe

Lula: prisão de Arruda deve servir de exemplo para evitar novos casos de corrupção

12 de fevereiro de 2010 Deixe um comentário

Ao comentar nesta sexta-feira (12/2) a prisão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que é um absurdo que casos de corrupção ainda ocorram no Brasil.

“Obviamente que fico chocado quando vejo a denúncia de corrupção neste país, fico chocado quando vejo aquele vídeo do Arruda recebendo o dinheiro, é uma coisa absurda a gente imaginar que em pleno século 21 isso acontece no Brasil”, disse em entrevista a rádios de Goiânia.

Lula disse esperar que o episódio envolvendo o governador do DF seja um exemplo para evitar novos de corrupção no país. “Espero que o que aconteceu com o Arruda sirva de exemplo para que isso não possa mais se repetir em lugar nenhum. Por isso mandei para o Congresso projeto de lei transformando o crime de corrupção em crime hediondo porque precisamos ser mais duros com a corrupção e com os corruptos.”

Sobre o pedido de intervenção federal no DF, encaminhado ontem (11) pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (STF), Lula afirmou que espera a decisão judicial.

“Se a Justiça Federal decidir que haja intervenção, vai haver intervenção. Se não houver nenhuma acusação contra o vice-governador [Paulo Octávio] é de direto que que ele possa assumir e governar.”

Ao pedir a intervenção federal, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, argumentou que toda a linha sucessória do governo do Distrito Federal está sob suspeita de envolvimento no esquema de corrupção.

Arruda teve a prisão decretada ontem (11) pelo Superior Tribunal de Justiça, por tentar subornar uma testemunha do esquema de corrupção que envolve, além do próprio Arruda, empresários e deputados distritais.

Fonte: Agência Brasil

Em carta, Arruda lembra mensalão e saída de Collor aos “amigos do GDF”

12 de fevereiro de 2010 Deixe um comentário

Após o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decretar sua prisão preventiva por tentativa de suborno, o governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido) escreveu uma carta, de próprio punho, endereçada aos “amigos do GDF” (Governo do Distrito Federal).

Segundo a assessoria de Arruda, o documento é destinado aos servidores e aos amigos pessoais do governador.


Veja íntegra da carta de Arruda enviada aos integrantes do GDF

Lula vê falência nos poderes locais

12 de fevereiro de 2010 Deixe um comentário

Lula vê falência nos poderes locais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que a prisão preventiva do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), mostra a “falência” do Executivo e do Legislativo local. Lula considerou “lamentável”, por exemplo, o fato de a Câmara Legislativa do DF, controlada por aliados de Arruda, não ter sido capaz de investigar as denúncias de corrupção. Além disso, deu a entender que o governador errou políticamente na condução do caso.

Em conversa com auxiliares, Lula determinou que haja colaboração na reestruturação do GDF. Cobrou empenho nesse trabalho. Também ressaltou que a questão da intervenção federal — pedida pela Procuradoria-Geral da República — não consta da pauta do Palácio do Planalto, já que ainda será analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Lula deixou claro que, com base na situação atual, o Distrito Federal tem governador — no caso, o vice Paulo Octávio (DEM).

O presidente lamentou que a crise política ocorra às vésperas do aniversário de 50 anos de Brasília, o que tem um efeito “simbólico” muito ruim. Lembrou ainda que sempre teve uma relação leal e de parceria com Arruda. Ele recomendou aos auxiliares que não “tripudiem o escândalo alheio”, mesmo que o protagonista seja um ex-integrante de partido de oposição. Para reforçar a ordem, disse que, quando do escândalo do mensalão, sempre condenou o julgamento precipitado, sem provas ou o amplo direito à defesa.

O presidente leu na internet, no início da tarde, que o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Fernando Gonçalves decidira a favor do pedido de prisão do governador e de mais quatros pessoas. Antes de a posição ser referendada pela Corte Especial do STJ, Lula ligou para o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, e para o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa. Recomendou a ambos que não houvesse espetáculo no cumprimento da decisão judicial.

“Se tiver que ser feita alguma coisa, que seja com muito cuidado e com muito respeito”, disse Lula, segundo o relato de um dos seus auxiliares mais próximos. “O presidente ficou abatido. Não ficou feliz. Disse que a prisão não é boa nem para o país nem para a consciência política”, acrescentou o auxiliar. A declaração repercutiu mal. Ao Correio, um dos ministros mais influentes do governo reclamou do fato de as palavras do presidente terem sido interpretadas como uma defesa indireta da impunidade. Ou de tratamento privilegiado a governantes. “O presidente não está defendendo o Arruda, só não queria que a situação chegasse a esse ponto. Ele acha lamentável que um governador eleito pelo povo troque o mandato pela prisão”, afirmou.

Congresso
A prisão do governador repercutiu no Congresso. Caciques do DEM, antigo partido de Arruda, fizeram questão de tentar desvincular a legenda dos últimos desdobramentos do escândalo. Em tom unânime, defenderam que o partido não pode ser penalizado pelos atos do governador licenciado. Na tentativa de isolar os efeitos colaterais da prisão preventiva de Arruda, o DEM decidiu determinar que todos os membros da legenda deixem o Governo do DF. Há quem, inclusive, defenda o afastamento do vice-governador Paulo Octávio.

O senador Heráclito Fortes (DEM-PI), membro da Executiva Nacional, defendeu a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Decisão judicial não se discute, se cumpre. Nós fizemos a nossa parte. O Democratas não pode ser acusado de omissão”, ressaltou.

Outros parlamentares do DEM foram mais críticos. O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) chamou o governador de “bandido” e aproveitou a prisão de seu ex-companheiro de sigla para atacar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “É impressionante como o Lula gosta de passar a mão na cabeça de bandido. Ninguém pode nos acusar de transformar mensaleiros em heróis”, afirmou.

Caiado também atacou Paulo Octávio. Em seu Twitter, o deputado publicou: “Não apoio o Paulo Octávio para assumir o governo. Não me cobrem solidariedade com corrupção”. Líder do Psol, senador José Nery (PA) disse que, como governador, Arruda não tinha honrado o voto de confiança que Brasília lhe deu. Já a senadora Marina Silva (PV-AC) fez críticas à Câmara Legislativa. Ela disse que faltou ao Legislativo local a distância necessária para julgar o caso com isenção.

Do PMDB, o senador Pedro Simon (RS) considerou a decisão do STJ “acertada”. Ele disse ainda que espera que o STF rejeite o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Arruda. “Pela primeira vez, se o STF não atrapalhar, vamos ver um político preso.” O deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) disse sentir-se aliviado com a prisão do governador. “A decisão do STJ lava a alma da população brasileira.”

Destaque nos jornais estrangeiros
» O escândalo do DF também foi destaque no noticiário internacional. A agência de notícias Reuters informou: “A Corte brasileira ordena prisão de governador envolvido em escândalo”. O jornal argentino Clarín também mencionou a prisão do governador. “Escândalo no Brasil: determinam prisão de governador de Brasília por corrupção”

Fonte: correiobraziliense

Ministro do STJ decreta prisão preventiva de Arruda

11 de fevereiro de 2010 Deixe um comentário

Ministro do STJ decreta prisão preventiva de Arruda

Os ministros do Superior Tribunal de Justiça estão reunidos neste momento para uma sessão especial da Corte. Esta reunião estava prevista para o dia 25 de fevereiro, mas foi antecipada para tratar do pedido de prisão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido).

Segundo fontes do STJ, o ministro Fernando Gonçalves, relator do inquérito da operação Caixa de Pandora da Polícia Federal, decretou a prisão preventiva de Arruda, pela tentativa de suborno ao jornalista Edmilson Edson dos Santos, o “Sombra”. Mas a decisão será submetida aos outros ministros do Tribunal.

O assessor de imprensa do governador, André Duda, disse que desconhece qualquer informação oficial e que Arruda está na residência de Águas Claras. A PF informou que ainda não recebeu os mandados de prisão.

O habeas corpus preventivo, protocolado ontem por um advogado, ainda não foi analisado pelo STJ.

Fonte: correiobraziliense

O Homem De R$ 1 Bilhão

22 de janeiro de 2010 1 comentário

O Homem De R$ 1 Bilhão

Poucos entendem como o ex-corretor de imóveis e hoje senador Gim Argello conseguiu ampliar seu patrimônio em 10 mil vezes em pouco mais de 25 anos

Sérgio Pardellas e Hugo Marques


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“Deus queira que um dia aconteça de eu ter R$ 1 bilhão”
Gim Argello, senador (PTB-DF)

Na primeira semana deste mês, o senador Gim Argello (PTB-DF) desembarcou na antessala da Presidência do Senado exibindo um indisfarçável sorriso no rosto. Diante dos olhares de expectativa de parlamentares do PMDB, entre os quais os senadores Renan Calheiros (AL) e Wellington Salgado (MG), Argello justificou tamanha felicidade: “Alcancei meu primeiro bilhão de reais”, disparou, para a surpresa dos colegas. Aos 47 anos, Argello personifica o milagre de Brasília. A capital federal não possui indústrias, grandes multinacionais nem de longe é o coração econômico do País. Mas é uma cidade onde as pessoas usam a proximidade com o poder como trampolim para o mundo dos grandes negócios. Esse é o caso do senador do PTB, que, depois do escândalo do mensalão do DEM, desponta entre os prováveis candidatos ao governo do Distrito Federal em 2010. À ISTOÉ, em entrevista rápida, Argello nega o que vem afirmando aos colegas senadores. Argello iniciou a carreira empresarial há 25 anos, como corretor de imóveis. Tinha um patrimônio que não chegava aos R$ 100 mil, ou seja, 10 mil vezes inferior ao que ele anda alardeando pelos corredores do Senado. Graças à bem-sucedida atividade de corretagem, ele conseguiu multiplicar seus bens por três em menos de uma década. Mas foi com a política que viu seu patrimônio crescer de forma meteórica. Desde que foi eleito deputado distrital pela primeira vez em 1998, Argello não parou de acumular bens. Em 2006, o parlamentar declarou à Justiça Eleitoral patrimônio que somava R$ 805.625,09. Mas só a sua casa de 872 metros quadrados, na Península dos Ministros, área mais nobre de Brasília, localizada próxima à residência do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), está avaliada em R$ 5 milhões. Segundo apurou ISTOÉ, o senador do PTB também é proprietário de rádios, jornais e uma franquia da Empresa dos Correios e Telégrafos Setor Comercial Sul (SCS). Dona de uma extensa carteira de clientes, a agência dos Correios, de acordo com especialistas do setor, ostenta um faturamento anual de cerca de R$ 100 milhões, o mais alto entre as 27 franquias da ECT no Distrito Federal.

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A maioria das empresas que Argello controla está registrada no nome de parentes e assessores. Desde 2007, por exemplo, há registros na Junta Comercial de sociedade de um de seus filhos, Jorge Affonso Argello Júnior, nas empresas Grid Pneus e Garantia Pneus e Serviços Automotivos. O capital integralizado da Grid é de R$ 1,6 milhão, e o da Garantia, de R$ 2,8 milhões. A Gris, segundo Argello, já teria sido vendida por Jorge Affonso. Em 2007, ele desembarcou no Senado timidamente, como suplente de Joaquim Roriz , que renunciou ao mandato. Em pouco tempo conquistou a confiança de Calheiros e Sarney. Num atestado de força política, o petebista emplacou o assessor técnico de seu gabinete parlamentar, Ivo Borges, numa das cinco diretorias da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Como líder da bancada do PTB, com sete votos decisivos para o governo no Senado, Argello também se aproximou da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a quem costuma chamar de “chefa”. A amizade com Dilma foi conquistada durante caminhadas matinais ao lado da ministra, que mora no mesmo bairro do senador. Argello orientou seu jardineiro a avisá-lo sempre que Dilma se preparava para caminhar. Quando ela despontava no horizonte, Argello começava sua sessão de alongamentos, que só terminava quando Dilma cruzava com ele.

O rápido enriquecimento de Argello também lhe rendeu pendências na Justiça. Ele responde a processo no STF por lavagem de dinheiro, crimes contra o patrimônio, apropriação indébita, ocultação de bens, peculato e corrupção passiva. O processo tramita em segredo de Justiça, e não se conhece em detalhes o teor da acusação sobre operações financeiras que Argello não conseguiu identificar. O senador do PTB também foi acusado de envolvimento num esquema de mudança de destinação de lotes na Câmara Distrital. Pelo esquema, áreas rurais desvalorizadas são transformadas em áreas residenciais e áreas para restaurantes viram disputados lotes para postos de gasolina. Esse esquema também teria funcionado nos condomínios de Brasília, pendentes de legalização. A empresária Rosa Lia Fenelon revelou à ISTOÉ que Argello exigiu 100 terrenos em sua propriedade, o Condomínio Pousada das Andorinhas, para legalizar toda a área na Câmara Legislativa, à época em que era deputado distrital. “Tive de passar 100 lotes para pessoas indicadas por Argello. Fui extorquida”, acusa Rosa. Quando procurada por Argello, em 2001, Rosa estava vendendo os terrenos a R$ 30 mil cada um. Hoje, é impossível comprar um lote por menos de R$ 300 mil na região. Rosa afirma que todos os terrenos foram entregues a assessores e parentes do senador. “A gente não consegue legalizar nada em Brasília se não for através da corrupção”, lamenta, explicando que Argello foi pessoalmente à sua casa para cobrar o dízimo. O senador desmente as acusações e diz que nunca fez negócios com Rosa e nunca autorizou ninguém a falar em nome dele com a empresária. Sobre seu suposto patrimônio bilionário, desconversa. “Deus queira que isso um dia aconteça”.

CPI que investiga suposto esquema de corrupção no Distrito Federal é anulada

22 de janeiro de 2010 Deixe um comentário
Brasília - Os deputados distritais Batista das  Cooperativas e Alirio Neto durante a segunda  reunião da CPI da  Codeplan, que investigaria um suposto esquema de corrupção no  Distrito  Federal e foi anulada nesta tarde Brasília – Os deputados distritais Batista das Cooperativas e Alirio Neto durante a segunda reunião da CPI da Codeplan, que investigaria um suposto esquema de corrupção no Distrito Federal e foi anulada nesta tarde

Agência Brasil

Brasília – O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o suposto esquema de corrupção no Distrito Federal, Alírio Neto (PPS), anulou hoje (21) a comissão, intitulada CPI da Codeplan. A reviravolta foi provocada por uma interpretação dos deputados governistas a respeito da liminar de ontem (20) que afastou oito deputados e dois suplentes, suspeitos de participarem do esquema, da análise dos processos de impeachment contra o governador José Roberto Arruda (sem partido).

Além de determinar o afastamento dos deputados, o juiz Vinícius Silva, da 7 ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, declarou nulo “todo ato deliberativo já praticado pela Casa, no qual houve a interferência direta e cômputo do voto dos deputados ora afastados”. Segundo Alírio, os distritais afastados assinaram os atos para indicação dos membros da CPI e também de autoconvocação da Casa.

Dos cinco membros da comissão, quatro foram a favor de encerrar a CPI – todos integrantes da base de apoio a Arruda. “Não serei eu que não cumprirei a decisão judicial. O Judiciário não quer que essa Casa se manifeste sobre tudo isso que está acontecendo. É uma ingerência descabida do Judiciário no Legislativo, que fere o Estado democrático de Direito”, afirmou Batista das Cooperativas (PRP), vice-presidente da CPI.

Apenas o deputado Paulo Tadeu (PT), único membro da oposição no colegiado, foi contra o fim da comissão. O petista argumentou que o juiz declarou nulidade somente dos atos relacionados aos processos de impeachment, o que não englobaria a comissão. “Nem o juiz nem o Ministério Público determinaram o cancelamento da CPI. Não tenho dúvidas”, afirmou.

Com o fim da CPI, o depoimento do ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, à comissão, marcado para o próximo dia 26, não deverá acontecer. Durval foi quem denunciou à Polícia Federal o suposto esquema de corrupção e gravou os vídeos em que entrega dinheiro a vários dos distritais citados no inquérito da Operação Caixa de Pandora.

A deputada Eliana Pedrosa (DEM), ex-secretária de Cidadania de Arruda, e Raimundo Ribeiro (PSDB), ex-secretário do governo e atual corregedor da Câmara, também fazem parte da CPI.